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I'm Back!

sábado, 23 de junho de 2012

Quem tá na minha casa?



É inacreditavelmente incrível como existem pessoas que mudam sem ter o mínimo de decência e bom senso. De uma maneira descarada elas repentinamente mudam, nos decepcionam e acham-se dentro de uma razão tão certa, que ainda têm a audácia de não expor seus motivos ditos ‘óbvios’ mas que contrariamente nunca foram, no mínimo, aparentes.
Aprendi eu, na educação dada por meus pais, que temos que ser ‘gente’ o suficiente pra lidar com a vida, lidar com pessoas que compõem sua vida. Algumas dessas você um dia levantou a voz pra dizer que era seu amigo, um irmão, uma pessoa que você ama. Putz! Amor pra mim é algo insubstituível, inesquecível... Se seu amor é algo que você hoje quer por perto, amanhã você não  lembra mais da existência, muito obrigado. Sinto muito, mas prefiro ficar com a simpatia de quem me tem por apenas colega ou até mesmo um mero conhecido. Eles pelo menos não me fizeram depositar confiança, amor, carinho, dedicação, RESPEITO e outros sentimentos que eu costumo ter e nutrir por quem eu realmente considero parte da minha vida, por quem eu considero como irmão.
Eu não pedi pra você me chamar de amor. Não pedi pra namorar você, eu na verdade nem quis. Eu me envolvi nisso tanto quanto você. Senti com você todas as dores, todas as alegrias, todas as saudades, todas as decepções. Eu não fui diferente de você! Daí, do nada, você me tranca as portas da sua vida, me priva de sensações tidas mutuamente... Desculpe-me, mas eu não sei ser frio, pelo menos não por muito tempo. Não sei olhar pra você alguns dias como se nada acontecesse quando na verdade a ponte que nos ligava nem caindo está, ela já foi abaixo há séculos, porém eu que não quis enxergar isso. Tentei reerguer a ponte, mas eu não posso fazer isso com você destruindo a cada momento.
Por diversas noites eu deixei cair os pensamentos. Deixei desatinar a dor. Permiti corroer a carne. Fui cúmplice do meu próprio dissabor. Acha que é fácil eu saber dos pensamentos seus? Saber que suas cabeças pensam que eu sou o retardado? Que as suas bocas falam que eu estou assim por que quero? Que seus olhos me recriminam como se eu estivesse cometendo um erro? Eu te conheço, eu convivi contigo o tempo suficiente pra saber que sua cabeça faz a sua cabeça facilmente. Te conheço o bastante pra saber que você mudou, talvez não por causa de mim, mas por causa de você.
Opa! Pode ir parando por aí! Não pense que eu estou falando tais verdades por que agora não gosto mais de você. Não! Te amo como sempre. Meu amor é imutável, inesquecível, insubstituível. Você precisa de mim? Oi, estou aqui no mesmo lugar onde você me encontrou da primeira vez: no anonimato. Vou virar as costas pra você? Nunca! Eu só preciso ir por que a situação já se encontra insuportável. Não posso viver ao lado de quem não confia em mim, não me quer por perto, não lembra que eu existo em todas as horas. Lembra: “em todo o tempo ama o amigo e na angústia nasce um irmão” Pv 17.17? Na sua angústia? Estarei aqui. Na sua alegria e você lembrar de mim? Estarei lá. Na solidão, desolação, decepção? ESTOU SEMPRE AQUI. Vou sempre estar disponível pra você. Não muito diferente de hoje em dia. Apenas vou remanejar minhas prioridades. Você precisa descer alguns degraus.
Vou retomar a minha vida. De onde parei, preciso levar em diante.