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I'm Back!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

Quem tá na minha casa?



É inacreditavelmente incrível como existem pessoas que mudam sem ter o mínimo de decência e bom senso. De uma maneira descarada elas repentinamente mudam, nos decepcionam e acham-se dentro de uma razão tão certa, que ainda têm a audácia de não expor seus motivos ditos ‘óbvios’ mas que contrariamente nunca foram, no mínimo, aparentes.
Aprendi eu, na educação dada por meus pais, que temos que ser ‘gente’ o suficiente pra lidar com a vida, lidar com pessoas que compõem sua vida. Algumas dessas você um dia levantou a voz pra dizer que era seu amigo, um irmão, uma pessoa que você ama. Putz! Amor pra mim é algo insubstituível, inesquecível... Se seu amor é algo que você hoje quer por perto, amanhã você não  lembra mais da existência, muito obrigado. Sinto muito, mas prefiro ficar com a simpatia de quem me tem por apenas colega ou até mesmo um mero conhecido. Eles pelo menos não me fizeram depositar confiança, amor, carinho, dedicação, RESPEITO e outros sentimentos que eu costumo ter e nutrir por quem eu realmente considero parte da minha vida, por quem eu considero como irmão.
Eu não pedi pra você me chamar de amor. Não pedi pra namorar você, eu na verdade nem quis. Eu me envolvi nisso tanto quanto você. Senti com você todas as dores, todas as alegrias, todas as saudades, todas as decepções. Eu não fui diferente de você! Daí, do nada, você me tranca as portas da sua vida, me priva de sensações tidas mutuamente... Desculpe-me, mas eu não sei ser frio, pelo menos não por muito tempo. Não sei olhar pra você alguns dias como se nada acontecesse quando na verdade a ponte que nos ligava nem caindo está, ela já foi abaixo há séculos, porém eu que não quis enxergar isso. Tentei reerguer a ponte, mas eu não posso fazer isso com você destruindo a cada momento.
Por diversas noites eu deixei cair os pensamentos. Deixei desatinar a dor. Permiti corroer a carne. Fui cúmplice do meu próprio dissabor. Acha que é fácil eu saber dos pensamentos seus? Saber que suas cabeças pensam que eu sou o retardado? Que as suas bocas falam que eu estou assim por que quero? Que seus olhos me recriminam como se eu estivesse cometendo um erro? Eu te conheço, eu convivi contigo o tempo suficiente pra saber que sua cabeça faz a sua cabeça facilmente. Te conheço o bastante pra saber que você mudou, talvez não por causa de mim, mas por causa de você.
Opa! Pode ir parando por aí! Não pense que eu estou falando tais verdades por que agora não gosto mais de você. Não! Te amo como sempre. Meu amor é imutável, inesquecível, insubstituível. Você precisa de mim? Oi, estou aqui no mesmo lugar onde você me encontrou da primeira vez: no anonimato. Vou virar as costas pra você? Nunca! Eu só preciso ir por que a situação já se encontra insuportável. Não posso viver ao lado de quem não confia em mim, não me quer por perto, não lembra que eu existo em todas as horas. Lembra: “em todo o tempo ama o amigo e na angústia nasce um irmão” Pv 17.17? Na sua angústia? Estarei aqui. Na sua alegria e você lembrar de mim? Estarei lá. Na solidão, desolação, decepção? ESTOU SEMPRE AQUI. Vou sempre estar disponível pra você. Não muito diferente de hoje em dia. Apenas vou remanejar minhas prioridades. Você precisa descer alguns degraus.
Vou retomar a minha vida. De onde parei, preciso levar em diante.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Clamores


Oh, Esperança, a quem tantos recorrem como a última a abandonar a alma aflita de quem já perdeu tudo que tinha, por que insistes em maltratar-me com este sentimento de espera por algo que ora me faz crer no futuro, ora me faz ficar somente com lembranças do passado? Nós já estivemos juntos por tanto tempo que eu já te tinha por amiga, companheira, parceira cujas tentativas de reanimar-me eram as únicas alegrias que tocavam minha alma. Não achas que já é hora de me dares um presente, tu que me conheces tão bem? Não achas que eu mereço algo mais concreto que teus esforços para comigo? Se tu tendes o poder de me realizares um pedido me diga logo, pois preciso saciar esta sede, que não se mata nem com as águas mais puras da mais virgem fonte e muito menos com o mais doce néctar dos deuses do Olimpo. Pediria a ti o mais simples dos desejos, pediria que simplesmente tivesse a sorte de não sentir a falta que todo mortal sente, ou que essa falta fosse logo morta por alguém que realmente estivesse disposto a não me abandonar, assim como tu o fazes até o último instante.
Como pode mais uma vez me acontecer sem que eu me desse conta de que isso poderia acabar tão cedo? Não te culpes por inteiro, coração. Nem metade deste teu fardo de culpa é teu, mas sim daquela que ousou acender em ti a paixão flamejante da carne e da alma e daquele que brincou contigo, achando que não muito ainda havia sofrido da enfermidade que é o amor. Mas hás de encontrar em breve a cura para teu mal, pois tu, uma vez, já o alcançaste, não será diferente desta vez. Porém, enquanto padece de tal doença, atentai para que não fraquejes diante dos ápices de tua saudade, não quero mais que continue a sofrer, pois quando tu sentes, todo o meu corpo sente, pois bem sabes que és o grande rei desta nação. Peço-te que tenhas piedade de teus súditos, que sempre pereceram quando sua majestade sofria, nada mais querendo fazer, sentir ou sorrir.
E tu, ser vivente como o homem, víbora rastejante como a serpente do Éden, animal traiçoeiro como a hiena das selvas, por que achaste tu de fazer tanto pesar contra mim? Se não querias te abrasar no calor de uma paixão, não deverias ter iscado as pedras para que surgissem as chamas do desejo. Quantas vezes eu te alertei sobre o perigo que seria brincar com este fogo. Agora que o fogo começa, tu te afastas como se nada tivesses a ver com o desastre vindouro. Que os deuses de toda a terra te levem para o mais longe abismo, onde jaz o grande Cronos, que Poseidon apague-me as chamas ardentes dentro de seu profundo oceano e que as ninfas de Afrodite me confortem a alma pela perda de algo que eu já tanto almejava. Agora eu não quero mais ter a vida como a de um mortal, peço-te, ó deusa Ceres, concede-me a imortalidade que um dia quiseste dar ao filho de Celeus, torna-me um eterno homem e que seja eu também imune ao amor, pois já me canso da caminhada.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Um Amor Pra Vida Toda c2

É quando a gente se depara com situações realmente importantes  que a gente vê quais são nossas prioridades na vida. A Bíblia diz: "Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia nasce um irmão"; eu hoje o que eu faço por você não é esperando o mesmo em troca, mas faço por que vejo em você uma pessoa minha: minha companhia, minha alegria, minha família. E pela minha família, eu sou de fazer por amor, por prazer em ver nos olhos, a gratidão por uma ação feita por carinho, atenção e cuidado.
Sei que o momento pelo qual você passa não é dos melhores, na verdade é bem chato.
Me sinto dividido, dividido em três... E você sabe o porquê. Mas espero que você também tenha a sabedoria de entender que, muito embora estejamos com a razão de alguns fatos, não podemos anular a vida de quem está ao nosso redor. Não posso virar as costas pra um amigo que, mesmo estando errado, hoje chora e desfalece pelo erro cometido. Afinal, ele também é minha família e também é responsabilidade minha.
A vida, infelizmente ou sabiamente, não dá mole pra ninguém, nem mesmo pra nós que somos frágeis. Mas de uma coisa você pode estar certa: se minha fraqueza unida à sua resultar na nossa fortaleza, faço questão de estar sempre com você!
Uma vez eu lhe disse: "te percebo tão frágil". A vida sempre nos da pessoas para cuidarmos, você é uma das minhas crianças indefesas que tenho o prazer de olhar, identificar as fraquezas e necessidades e cuidar com todo o zelo.
Se reciprocidade for a chave mestra do nosso enlace, eu já sei que você é um amor pra vida toda!